Ao adentrarem as Cavernas de Magma Eterno, a equipe foi recebida por um calor sufocante e a visão de rios de lava incandescente serpenteando pelas profundezas. As paredes rochosas brilhavam em tons de vermelho e laranja, e o ar crepitava com energia térmica. A atmosfera era opressora, testando a resistência de todos.
No coração das cavernas, em uma vasta câmara onde um lago de lava fervilhava intensamente, a equipe encontrou o que procurava: o Templo do Fogo Primordial. Era uma estrutura feita de rocha vulcânica escura, adornada com símbolos flamejantes que pareciam dançar com o calor ambiente. Uma coluna de fogo puro e brilhante jorrava do centro do lago de lava, pulsando com uma energia destrutiva e primordial.
Assim como nos templos anteriores, uma presença se manifestou. A energia do fogo se condensou em uma figura humanoide feita de magma incandescente e cinzas vulcânicas. Chamas dançavam em seus membros, e seus olhos brilhavam como brasas incandescentes. Uma aura de calor intenso e poder destrutivo emanava de sua forma. (Semelhante à imagem, mas com detalhes mais definidos de magma e cinzas).
"Intrusos ousados," uma voz que soava como o rugido de um vulcão ecoou na mente de todos. "O que os traz ao meu domínio de fogo eterno?"
Dragnel sentiu uma ressonância poderosa com a energia do elemental. Seu próprio controle sobre o fogo parecia insignificante em comparação com a intensidade primordial que emanava da criatura.
"Buscamos compreender o poder do fogo primordial," Dragnel respondeu mentalmente, sua voz firme apesar da admiração e do respeito que sentia. "E talvez... despertar um fragmento de seu poder."
O elemental de fogo voltou seu olhar incandescente para Dragnel. "Você... um mortal com a chama interior. Sua essência queima com uma intensidade incomum. Talvez... você seja digno."
A coluna de fogo no centro do lago intensificou seu brilho, e uma corrente de energia incandescente se dirigiu a Dragnel. O despertar do fragmento primordial do fogo estava prestes a começar.
Enquanto isso, enquanto a equipe se aproximava das Cavernas de Magma Eterno, Inari sentiu uma estranha perturbação nas energias sutis ao seu redor. Uma ressonância escura e silenciosa o puxava para uma direção diferente, para o leste, em direção a uma cadeia de montanhas envoltas em névoa constante.
Compartilhando sua intuição com a equipe, Inari convenceu Haku e Sakura a acompanhá-lo. Acreditavam que essa perturbação poderia estar ligada ao Moon Night Bow de Inari, um artefato que Tetsuya havia associado às energias da noite e da lua.
Após uma jornada pela montanha nebulosa, encontraram um templo escondido em um vale isolado, banhado por uma luz prateada mesmo durante o dia. O Templo da Lua Silenciosa era feito de uma pedra escura que absorvia a luz, com símbolos lunares intrincados gravados em suas paredes. Uma atmosfera de mistério e tranquilidade pairava sobre o local. No centro do templo, um altar de obsidiana refletia a luz prateada do céu, mas nenhuma presença elemental primordial se manifestou imediatamente. O templo parecia aguardar em silêncio, sua energia ligada às fases da lua e aos segredos da noite. A busca pelo poder primordial havia se ramificado, levando a equipe a dois templos distintos, cada um guardando segredos elementais únicos.